Se o Natal fosse só uma palavra,
um juntar de sílabas e entoações,
um espaço para encher...

bastavam sons ocos, gestos fechados...
olhares vazios e despidos de cores!
Com uma aridez embrulhada em papel cochet
e luzindo em espasmos artificiais...
assim seria o Natal!
Não...
O Natal
é uma palavra ao meio,
é um ruído harmonioso nas mãos,
é uma quentura no profundo
de cada um de nós...
O Natal é
DIZER A GRITAR : é NATAL
É dizer: há uma floresta de afectos
para partilhar...
O Natal,
de perfil, é uma criança feliz!
A.C.